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Uma nova era de diversidade e inclusão com mulheres que rompem barreiras em profissões tradicionalmente masculinas

por Vicente Araújo

À medida que a sociedade tenta avançar em direção à igualdade de gênero, não se pode deixar de notar a mudança que vem ocorrendo nas esferas profissionais em todo o mundo. Profissões que, historicamente foram dominadas por homens, estão gradualmente abrindo espaço para as mulheres, que cada vez mais aproveitam o acesso nesses campos com determinação e talento.

É percebível que áreas como engenharia, tecnologia da informação, construção civil, e até mesmo serviços militares, tradicionalmente dominadas pelo sexo masculino, estão tendo um aumento significativo da presença feminina. Este fenômeno reflete não apenas a mudança de atitudes em relação ao trabalho e gênero, mas também a crescente conscientização sobre a importância da diversidade nos locais de trabalho.

É o que podemos dizer de Iara Galdino Carneiro, engenheira civil, que ocupa o cargo de especialista em assessoria técnica na indústria Cimento Apodi, há um pouco mais de um ano. “Trabalhar em um cargo majoritariamente masculino é bem desafiador, mas também gratificante porque eu consigo enxergar uma mudança nos últimos anos. Quando iniciei minha carreira, ainda estagiária, eu costumava ser a única mulher no escritório. Já na última empresa que trabalhei, antes da Apodi, já era bem dividido, algo como 50% de mulheres e 50% de homens.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados. Barreiras culturais, discriminação de gênero e falta de representatividade continuam a ser obstáculos para muitas mulheres que buscam entrar em profissões tradicionalmente masculinas, como conta a engenheira Carneiro. “O fato é que nós mulheres temos, por vezes, que trabalhar mais e incansavelmente para poder ser levada a sério e provar nossa competência e nossas habilidades, o que deixa tudo mais cansativo. Há uma pressão adicional para ser assertiva, sem ser considerada agressiva, ser firme sem ser considerada mandona. A busca pelo equilíbrio entre ser respeitada e ser aceita como uma igual pode ser bem desafiadora”, diz ela.

“Mesmo com os desafios, também há muita recompensa. Sou inspirada pelo meu próprio progresso e pelo exemplo que eu posso oferecer para outras mulheres que desejam seguir carreiras semelhantes. Eu acredito veementemente que as mulheres têm lugar valioso e necessário em qualquer profissão”, finaliza.

Já está claro que empresas, governos e instituições de ensino precisam traçar estratégias e agirem juntos para criar ambientes inclusivos e oportunidades equitativas para todos os indivíduos, independentemente do gênero. “Mesmo comemorando os progressos alcançados, é necessário continuar o trabalho para garantir que todas as pessoas tenham acesso igualitário a todas as oportunidades profissionais. A diversidade é a chave para impulsionar a inovação, promover o crescimento econômico e construir um futuro mais justo e equitativo para todos”, destaca a gerente de DHO e Sustentabilidade da Apodi, Luciane Mello.

A indústria Cimento Apodi possui mais de 22% de mulheres do total de colaboradores da Companhia em seu quadro funcional. E para marcar o Dia Internacional das Mulheres, nesta sexta-feira (8), será realizado um café da manhã e o lançamento do DDS  Mulheres na Trilha da Sustentabilidade, onde serão discutidas as metas, ações já realizadas pela Apodi e as possibilidades de engajamento dos colaboradores dentro desse processo. A ação será realizada nas fábricas de Quixeré e Pecém e também nos escritórios de Fortaleza. Já no dia 15 de março haverá um bate-papo especial da equipe com a atriz Denise Fraga, onde será abordada a humanização das relações.

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