No segundo semestre de 2023 as altas cúpulas dos partidos políticos regulares no Ceará deram início, via mídia, aos recados de como seriam as eleições municipais de 2024 em todo o Ceará.
Precocemente, vários nomes foram pré-lançados ao pleito. Segundo o desenho do mapa, a intenção era de queimar no nascedouro o nome de uns e fortalecer outros tantos para o momento certo, quando se encerram os treinos dos bastidores e as turbinas são de fato todas ligadas com muita força para alcançar um voo sem maiores turbulências.
Por enquanto, as maiores discussões se concentram em Fortaleza, a capital de todos os cearenses, e desaguam com vários pré-candidatos a prefeito ao vizinho município de Caucaia, o único que por sua força eleitoral tem segundo turno em nosso estado.
São tantas manchetes, opiniões, discussões, acordos que são tidos como certos pela manhã e desmentidos logo no entardecer em pleno pôr do sol da praia de Iracema dos lábios de mel.
O eleitor está confuso com tantas informações desencontradas. Nem adianta os institutos de pesquisa irem ao campo do sertão à cidade. Os números serão bem complexos para o entendimento até mesmo de um bom sociólogo explicar.
Afora alguns poucos munícipios do Ceará, a maioria segue a calmaria de debater os projetos partidários rumo às eleições de outubro, apenas no mês de abrilmaio, data máxima para mudanças de partidos e, agora, de domicílio eleitoral, com novel prazo exíguo de apenas seis meses.
Creio que a ansiedade para antecipar as eleições e a repercussão que ocorre hoje no curto trajeto entre Fortaleza e Caucaia, tudo muito público pelos meios de comunicação, deve também chegar ao interior do Ceará, onde vilas, sítios, distritos e lugarejos, devem ser visitados e chamados ao debate.
Enfim, vamos ter um pouco mais de calma e lembrar do ensinamento de Júnior Belchior, que um dia afirmou:
Fonte: Repórter Ceará