O Programa EU S/A Mulheres irá abordar diversos temas como: empreendedorismo, educação financeira, liderança, autoestima e saúde mental, além da inovação nos negócios, pilares fundamentais para a autonomia econômica das mulheres
Contribuindo para a discussão do protagonismo feminino, o projeto EU/SA Mulheres, foi idealizado e criado em 2018 pela administradora e consultora especialista em Gestão de Negócios e Administração Pública, Haline Cordeiro. Visando a grande importância de fortalecer esse protagonismo feminino, no próximo dia 05 de novembro, o Grupo Cidade de Comunicação receberá o evento de lançamento do Programa EU S/A Mulheres na rádio Cidade AM 860. O evento reunirá formadores de opinião, produtores de conteúdo, mulheres empreendedoras e diversas personalidades do nosso estado.
“Eu vejo esse momento como uma grande oportunidade para dar voz às mulheres, que muitas vezes só precisam de um espaço para compartilharem as suas trajetórias de sucesso e escalarem os seus negócios. O projeto EU S/A Mulheres vem fortalecendo o protagonismo feminino por meio de diversas ações e esse é o momento ideal para darmos uma repercussão ainda maior ao projeto, alcançando milhares de pessoas em todo o estado do Ceará”, comentou a radialista, administradora e idealizadora do projeto, Haline Cordeiro.
O programa semanal ao vivo na rádio irá abordar diversos temas, como: empreendedorismo, educação financeira, liderança, autoestima e saúde mental, além da inovação nos negócios, pilares fundamentais para a autonomia econômica das mulheres. O novo projeto com repercussão em todo o estado do Ceará terá a sua estreia oficial no dia 18 de novembro, às 8h da manhã, apresentando em cada episódio histórias de indivíduos, empresas e instituições que transformaram ideias em negócios de sucesso e impactaram suas comunidades.
A denominação de EU S/A Mulheres
A justificativa para o nome do projeto “Eu S/A Mulheres” está profundamente enraizada no conceito de protagonismo feminino e sucesso sustentável. A forma de constituição empresarial S/A (Sociedade Anônima) simboliza um modelo de negócio forte, no qual a responsabilidade e o poder decisório são
compartilhados entre seus acionistas, sem que a falência pessoal seja decretada. Assim, ao adotar o nome “Eu S/A”, o projeto passa a mensagem de que cada mulher é protagonista do seu próprio negócio e da sua vida.
Nesse contexto, assim como uma empresa S/A, as mulheres participantes do Eu S/A Mulheres não podem decretar sua própria falência. Elas estão sempre em processo de crescimento e evolução, com foco em construir negócios e carreiras que tragam bem-estar, felicidade e autonomia. O projeto reflete a visão de que um negócio de sucesso não se resume apenas ao retorno financeiro, mas, sobretudo, à capacidade de gerar realização pessoal, liderança e empoderamento, assegurando que as mulheres sejam as principais responsáveis por seu destino e êxito.
Portanto, o nome “Eu S/A Mulheres” é uma metáfora poderosa: ele retrata mulheres que não podem falir porque o sucesso vai além do econômico, envolvendo também aspectos de felicidade e realização pessoal, o que é um pilar fundamental do projeto.
Empreendedorismo e liderança feminina
Mesmo com todos os desafios que ainda deverão ser enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, os dados vêm crescendo quando o assunto é empreendedorismo feminino. Falando do cenário local, tivemos um aumento de empresas registradas por mulheres, se compararmos 2022 e 2023. De acordo com a Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec), o número de empresas abertas por mulheres, seja atuando como microempreendedor ou como sócia de um negócio, apresentou aumento em 2023, com 8.270 abertura de janeiro e fevereiro, em comparação aos 8.113 negócios abertos no mesmo período de 2022.
A liderança feminina também é uma pauta que tem sido bastante debatida, afinal ainda há diversas críticas sem fundamento quando uma mulher toma a frente de um grande cargo em uma empresa. Mas mesmo com todos esses desafios, segundo a pesquisa do Panorama Mulheres 2023, a presença de mulheres em cargos de presidência no Brasil alcançou 17% das organizações, de 2019 a 2022. O estudo, realizado pelo Talenses Group em parceria com o Insper, mostra que as mulheres passaram de 13% a 17% dos CEOs do país.