Quem ama cafés e também adora desfrutar de destinos paradisíacos encontra no Panamá o destino ideal. O país istmo, que liga a América Central à América do Sul, permite o encontro entre os oceanos Atlântico e Pacífico, reunindo diversidade cultural, lazer, história e sabores únicos. O cultivo de café tem adicionado mais uma rota indispensável ao destino. Ver os grãos de perto, entender como funciona a colheita, presenciar o momento da torra e, no fim do passeio, tomar um café especial extraído pelo próprio produtor são os principais atrativos nas fazendas, agregando uma experiência gastronômica e sensorial aos turistas que visitam a região.
A cultura cafeeira no Panamá é focada na produção de cafés especiais – o que torna uma visita ao país com o roteiro do café incluso uma experiência realmente única. As opções são as mais diversas, indo desde a visita a regiões com grandes cafezais (inclusive com hospedagem em fazendas) até circuitos de cafeterias e combos de cafés mais passeios em contato direto com a natureza local.
“O turismo foi identificado como um pilar fundamental do desenvolvimento económico no Panamá, que permite o aumento e distribuição da riqueza da população panamenha através do crescimento da economia nacional, a geração de empregos; aumento da renda e do bem-estar dos panamenhos”, conta Fernando Fondevilla, CEO do Promtur, órgão que promove o turismo no país.
O país segue um Plano Sustentável e tem um grande respeito às comunidades indígenas locais Ngäbe e Buglé, fortemente envolvidas na indústria cafeeira. É no Panamá que também se encontra o icônico Geisha, conhecido como o café mais valioso e de maior qualidade do mundo.
Turismo com sabor de café
O itinerário dos amantes de café no Panamá não pode deixar de fora a visita a Tierras Altas (localizado no sopé do vulcão Baru, o ponto mais alto do país, onde é produzido o Geisha); Boquete (a região mais antiga e conhecida do Panamá, onde a indústria do café começou no século 20 e hoje reúne o maior número de fazendas do ‘Circuito do Café’) e Renacimiento (a menor das três regiões, mas com fartas colheitas que são alimentadas pelo vulcão ativo nas proximidades).
Os turistas podem viver a experiência completa dos cafezais, por meio do Circuito do Café, desenvolvido pela Autoridade de Turismo do Panamá (ATP) e o Centro de Competitividade da Região Oeste (CECOMRO), com fazendas deslumbrantes em cada região que abrem as portas para receberem visitantes. Nas fazendas há opções de pernoite, degustações e passeios para ver a evolução do café que vai da plantação até à xícara.
As cidades panamenhas também oferecem cafeterias movimentadas, que podem ser encontrados em cada esquina da Cidade do Panamá e nas ruas de Boquete, servindo misturas locais e o famoso varietal Geisha. É possível também passear por diferentes locais para degustação e aproveitar os cafés do dia e da noite.
Para completar a agenda, os visitantes também podem explorar o Parque Internacional La Amistad, com mais de 600 espécies de pássaros; visitar os povos Ngäbe e Buglé ou caminhar pelo pico mais alto do Panamá, o Vulcão Baru, para testemunhar as vistas do Oceano Pacífico e do Mar do Caribe – sendo o único lugar no mundo onde é possível avistar dois oceanos.
Com tantos atrativos únicos, o país de apenas 75,5 mil metros quadrados recebeu 1,9 milhão de turistas em 2022. Número que ficou para trás, já que até o final deste ano, a Autoridade de Turismo do Panamá espera que 2,3 milhões de pessoas visitem o país para viver essa experiência incrível.