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Oposição na Assembleia do Ceará defende um Código Penal mais rígido

por Vicente Araújo

Após assassinato da jovem Natany Alves, deputados da bancada de oposição defenderam leis mais rígidas no Código Penal Brasileiro (CPB). O deputado Sargento Reginauro (União) criticou o Governo do Estado e o Partido dos Trabalhadores (PT), pois segundo ele a legenda tem se posicionado no Congresso Nacional contra o aumento de penas mais duras.

Para ele, o governador Elmano de Freitas, junto ao Congresso Nacional e o Poder Judiciário, deveriam debater o endurecimento de penas na esfera jurídica penal. O parlamentar ressaltou que o chefe do Poder Executivo deveria convocar os membros do Partido dos Trabalhadores para discutir o tema.  “Não estou responsabilizando o senhor governador, mas o senhor vem a público lamentar as mortes, mas é preciso lembrar que o PT no Congresso foi contra endurecer as penas, contra aumento de penas duras a crimes contra as mulheres e votou contra a castração química”, salientou.

“O PT e todos os partidos de esquerda e extrema esquerda fazem textos para lamentar as mortes, mas vamos ajudar a combater? Nós precisamos rever temas como uso de tornozeleira eletrônica, audiências de custódia soltando infratores presos em flagrante, portanto como vamos combater situação como essa do assassinato na jovem Nataly? Não há força policial que dê conta”, disse.

Ainda de acordo com ele, o feminicídio cresceu na gestão do PT no Ceará. Conforme Reginauro, mesmo com os investimentos do Poder Executivo em defesa das mulheres, os números não reduzem.  Pastor Alcides Fernandes (PL) também lamentou o assassinato de Natany Alves.“Essa menina nasceu no evangelho, cresceu na igreja com bom testemunho, é de uma família crente, era uma menina exemplar. Ela está no paraíso, que é um lugar de glória. Que Deus console o coração de vocês nesse momento difícil”.

Felipe Mota (União) também cobrou leis mais rígidas e eficazes para combater a violência e a criminalidade. Para ele, é necessária uma junção de ações de cada um dos Três Poderes, mas principalmente do Judiciário.  “Se as leis são frágeis, como vamos conseguir gerar a tranquilidade e a sensação de segurança que nós queremos? Se o Brasil não resolver, o Ceará sozinho também não vai conseguir”.

Violência

Antônio Henrique (PDT) se solidarizou com a família e os amigos da vítima e lamentou o aumento da violência no Estado.  “Essa jovem não estava em qualquer lugar ou fazendo algo que alguns julgam como procurando a própria morte. Não! Ela saiu da igreja. É de lamentar e de lamentar também a violência que temos hoje no Ceará”.

Cláudio Pinho (PDT) também lamentou a violência no Ceará e pediu um “plano de segurança urgente” para garantir segurança para a população cearense, enquanto que Lucinildo Frota (PDT) criticou a política de segurança do Governo do Estado, defendendo novas ações para “mudar a realidade” do Ceará.

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