Estamos na páscoa, mais especificamente na semana santa, em que tradicionalmente o consumo de chocolate e ovos de páscoa tende a crescer naturalmente. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), a expectativa é que haja uma alta de 4,3% no volume de venda de chocolate. Uma pesquisa da Opinion Box destaca que 80% dos entrevistados confirmaram as compras de chocolate nesse período, entre os produtos estão ovos de chocolate; barras de chocolate; caixas de bombons; trufas e cestas.
O fato é que é possível sim aproveitar o momento sem sair da dieta. A nutricionista da Nutrimed Cariri, Ravenna Gleica, afirma que tudo é questão de equilíbrio e não precisa deixar o chocolate de lado. Dá para seguir a dieta, fazer escolhas inteligentes e consumir os alimentos de forma consciente. Basta escolher um produto que tenha maior teor de cacau.
“Ao escolher os chocolates ou ovos de páscoa, opte por aqueles que têm maior concentração de cacau, por serem mais saudáveis e possuírem menor teor de açúcar e, também, por ter um sabor mais intenso, logo isso faz com que sejam consumidos em menor quantidade”, explica Ravenna. A profissional ainda lembra sobre os cuidados extras que devem ser seguidos, como manter-se hidratado, não pular refeições, apreciar cada mordida e partilhar os chocolates com alguém.
Médico faz observação quanto aos diabéticos
O médico nutrólogo da Nutrimed Cariri, Martinho Macêdo, explica que, embora exista uma variedade de chocolates diets que são específicos para as pessoas que precisam controlar a ingestão de açúcar, principalmente as pessoas diabéticas. Ainda assim, é importante não exagerar. “O chocolate diet tem menos açúcar, porém tem mais gordura para dar gosto ao alimento, portanto engorda mais e faz aumentar o colesterol. Os diabéticos devem manter o peso adequado, ter a vida mais saudável possível, então o recomendado por dia é, no máximo, 20 gramas de chocolate, pois a partir de 30 já causa malefícios. Então eu sugiro que essas pessoas, na páscoa, não comprem ovos grandes para não comer demais”, orienta Martinho Macêdo.
