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Gêmeos transferidos de aeronave de Iguatu para Fortaleza se recuperam em UTI neonatal do HGWA

por Vicente Araújo

Dois irmãos gêmeos transferidos de aeronave para o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), unidade da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), localizado na Messejana, estão se recuperando na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTINeo). Jaqueline e Josué nasceram com 32 semanas, no município de Iguatu. Devido à prematuridade, foi necessária uma transferência de urgência para que eles pudessem receber cuidado especializado.

Desde o dia 14 de fevereiro, os pais acompanham os bebês na unidade. O transporte aeromédico foi realizado pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE), com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) Ceará.

A mãe das crianças, a agricultora Francisca Dandira, está mais tranquila, acompanhando a evolução dos irmãos. Na terceira gestão, ela já é mãe de uma menina de 17 anos e um menino de 10.

“A gestação foi tranquila, com um pouco de risco, mas tudo estava indo bem. Tive eles com parto normal, mas foi preciso vir para a UTI para amadurecer mais. As enfermeiras, os médicos estão me atendendo muito bem. O sentimento é de ansiedade para poder levar todos os dois para casa. Daqui eles vão para o berçário, para estimular a amamentação e depois vamos para casa com segurança. Só saio daqui quando eles forem para casa”, conta.

O pai, o agricultor Antônio Ferreira, também faz questão de acompanhar os filhos. Para ele, o desejo é de levar os irmãos bem para casa. “Conseguiram trazer eles com segurança, graças a Deus. E, hoje, estou aqui, segurando nos braços. O sentimento é de melhorar e ir para casa”, afirma.

A médica neonatologista, coordenadora da UTINeo do HGWA, Jocélia Bringel, destaca que os bebês estão recebendo atendimento adequado e estão estáveis em recuperação do peso sob os cuidados da equipe de intensivistas da unidade. Ela pontua ainda a importante decisão da transferência no momento certo para que pudesse ser oferecidos ao paciente o máximo de recursos que possibilitem a sua recuperação.

“Para o recém-nascido prematuro, o atendimento em uma unidade que dispõe de equipamentos e profissionais habilitados em terapia intensiva que podem oferecer o suporte necessário ao tratamento adequado e com segurança, faz toda a diferença. Importante ressaltar que o transporte adequado do recém-nascido impacta positivamente em sua recuperação e qualidade de vida futura, pois evita complicações que podem agravar o estado clínico, prolongando a internação e elevando o risco de complicação”, finaliza.

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