Após ser exibido em diversos festivais de cinema e acumular prêmios, o longa-metragem Frevo Michiles, dirigido por Helder Lopes, estreia nos cinemas este mês. Vencedor dos prêmios de melhor trilha sonora e premiado pela crítica da Abraccine como melhor longa-metragem no Cine PE 2023, o documentário celebra a vida e a obra do compositor pernambucano Jota Michiles, Patrimônio Vivo de Pernambuco e um dos maiores nomes do frevo. A partir do dia 20 de fevereiro, a obra estreia no Cinema Dragão do Mar. O filme também será exibido em salas do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Maceió, Aracaju, Garanhuns e Caruaru. A expectativa é que o filme seja distribuído para cinemas de todo o Brasil.
Com a chegada do documentário à tela grande, o público poderá conhecer de perto o legado do compositor pernambucano Jota Michiles, que tem sua música reverenciada por artistas como Alceu Valença, Spok, Getúlio Cavalcanti e Edson Rodrigues.
Autor de composições que marcaram gerações e celebram a alegria, resistência e identidade, Michiles mostra no filme a força do frevo e o diretor, Helder Lopes, faz um convite a enxergar o mundo por meio da perspectiva poética e carnavalizada do compositor, à frente de sucessos como “Recife manhã de sol”, “Bom demais”, “Diabo louro” e “Me segura que senão eu caio”.
Produzido por Kika Latache, da Vilarejo Filmes, que tem a Visiom como co-produção, o documentário investiga o universo musical de Michiles de forma intimista. O diretor Helder Lopes esquadrinhou a trajetória musical e pessoal do artista. Vivenciou não só o fluxo criativo, como o dia a dia com a família, os filhos e netos.
Segundo Helder, o filme tem a intenção de mostrar ao público a mente criativa de Jota Michiles e esmiuçar a originalidade das suas composições. “Nos últimos anos, tive o privilégio de conviver com Jota Michiles e pude observar de perto a singularidade de seu pensamento e modos de se expressar. A obra de Michiles não é apenas um reflexo de sua originalidade, mas uma reinvenção do próprio frevo, a ponto de se criar um novo subgênero dentro desse gênero tão rico. Como diz Spok: ‘O frevo existia antes dele, mas dele para frente, o frevo é outro.’”
SERVIÇO:
Filme: Frevo Michiles
Estreia: 13 de fevereiro
EM CARTAZ
Recife (PE)
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Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Casa Forte
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Cinema São Luiz
Maceió (AL)
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Cine Arte Pajuçara
Aracaju (SE)
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Cine Vitória
- Cinema do Dragão
SESSÕES ESPECIAIS
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12/02, às 19h – Cinema do Museu (Recife)
Participação da Orquestra Três em Cena, com Cesar Michiles, Beto Hortis e Jerimum de Olinda. -
13/02, às 19h – Cine Estação Botafogo (Rio de Janeiro). Sessão única e gratuita, com a presença do diretor.
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16/02, às 16h – Cine São Luiz (Recife), com presença do diretor e Jota Michiles.
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18/02, às 19h30 – Cine Arte Pajuçara (Maceió), com venda de ingressos e presença do diretor, Helder Lopes, e de Jota Michiles.
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18/02, às 20h – Cine LT3 (São Paulo). Sessão única e gratuita.
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19/02, às 19h30 – Cine Sesc (Caruaru). Sessão única e gratuita, com a presença do diretor, Helder Lopes.
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20/02, às 19h – Cine Sesc (Garanhuns). Sessão única e gratuita com a presença do diretor, Helder Lopes, e Jota Michiles.
Sobre o diretor:
Helder Lopes é documentarista do Recife cujo trabalho tem se concentrado na pesquisa sobre grandes nomes da cultura brasileira, em especial os compositores da música popular. “Onildo Almeida: groove man” (2017) e “Pipoca Moderna” (2019), ambientados entre o agreste e o sertão pernambucanos, tornaram-se referências na filmografia recente sobre ritmos nordestinos como baião e as matizes do forró. Em “Frevo Michiles” (2023) é o frevo pernambucano e o seu principal compositor vivo que são investigados e apresentados ao público. Helder tem formação em Letras e Jornalismo, dirigiu longas, médias, telefilmes e curtas metragens.
Ficha técnica:
Direção: Helder Lopes
Produção: Kika Latache (Vilarejo Filmes)
Produtora associada: Lívia de Melo (Vilarejo Filmes)
Direção de Fotografia: Marcelo Lacerda
Som Direto: Moabe Filho (Comota)
Roteiro: Helder Lopes e Paulo de Sá Vieira
Pesquisa: Amilcar Bezerra e Luis Ribeiro
Edição: Paulo de Sá Vieira e Bruno Franco
Supervisão de Pós: Carlos de Andrade (Visom Digital)
Colorização: André Tavares
Edição de áudio: Gelson Jr. Santana
Mixagem: Guido Pera
Coordenação de Produção: Amanda Guimarães
Assistente de fotografia e logger: Henrique Lapa
Produção de distribuição: Laura Pimentel
Participações: Jota Michiles; Alceu Valença; Getúlio Cavalcanti Maestro Spok
Maestro Edson Rodrigues